domingo, 25 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008

Uma breve justificativa, depois falarei sobre as fotos:
Após a I Guerra Mundial, as revistas ilustradas eram febres mundiais. Essas revistas traziam uma enorme quantidade de fotografias, que contavam histórias através das imagens. Afinal naquela época não tinhamos a televisão para nos trazer informações.
Muitos anos passaram e hoje no século XXI temos que fazer a façanha de contar a história em uma única foto. O fotojornalismo atual funciona assim, temos que sintetizar em uma única imagem toda a atmosfera do fato.
Mesmo quando o evento "rende" visualmente, não temos o espaço que gostaríamos e nem a foto que mais gostamos publicada. Os blogs servem como uma válvula de escape para esse material ocioso, ainda mais para quem fotografa todos os dias. Além disso, é uma forma de divulgarmos o nosso material na internet, de termos um portfólio "on line".
Rio de Janeiro, 18/04/2008
Entre uma pauta e outra na Barra, estávamos na Avenida das Américas quando aparece um guarda municipal correndo atrás de um homem no meio da rua e começo a fotografar, o carro para e corro para continuar a fotografar.
No meio da confusão escuto as pessoas dizendo que ele é um homem trabalhador e para os guardas soltá-lo, muitas pessoas se metem na confusão e depois de alguns minutos ele é solto e sai correndo.
No final descobri que esse homem era André Lurahy, 35anos, um ambulante que ao resitir a apreensão de suas bebidas,jogou um carrinho de feira no para-brisa da kombi e que depois do tumulto foi detido pela 16ªDP e lá descobriram que ele já tinha passagem pela polícia.
No dia seguinte tive duas fotos publicadas(pequenas), em compensação O Dia on line fez um link com mais de 10 fotos sobre o tumulto.
Eu aqui busquei montar uma pequena história visual, espero que gostem.
domingo, 18 de maio de 2008
Abaixando a Máquina - A dor e a ética no fotojornalismo

Algumas semanas atrás tive o privilégio de assistir a estréia do documentário de Guilherme Planel junto com vários colegas fotojornalistas no Leblon. O filme que conta com os principais fotógrafos, dos principais jornais do Rio de Janeiro (O Globo, O Dia, Extra, Jornal do Brasil) busca um retrato atual da perigosa cobertura do fotojornalismo carioca.
A dura realidade de exercer essa profissão, até que ponto temos que manter a câmera erguida? colocar a vida em risco por uma foto? O que é valido ou não é discutido no filme, mas sem uma resposta concreta o documentário é composto por entrevistas simples em que muitas vezes a emoção toma conta da narrativa.
As incertezas sobre o que é certo, perde vez quando todos concordam que na nossa profissão temos que documentar a realidade, mesmo que ela seja dura e cruel. A grande tristeza é que não sabemos se esse filme terá a visibilidade que ele merece, pois é o primeiro filme feito para fotojornalistas no Brasil e mostra que não somos uns "urubus", temos corações e fotografamos com coração, mas as vezes temos que "fazer sem pensar", para não deixarmos de fazer.
Esse filme é uma grande discussão sobre a ética do fotojornalismo atual e todos os cursos de jornalismo merecem essa aula, não só esse curso, mas a sociedade em si.
domingo, 6 de abril de 2008
Exposição de La Chapelle

Entre tantos famosos como Madonna, Leonardo Di Caprio e Uma Thurman já passaram pelas lentes do fotógrafo americano David LaChapelle. Os contrastes de sua produção ultrapassam as cores fortes e se estendem para locações e figurinos, algo tão inusitado que não sabemos o limite do que é real em sua foto. LaChapelle avançou para além das capas de revistas como Vogue e Vanity Fair e ganhou a atenção das galerias de arte mundiais e, agora, sua produção está no Brasil com a individual Heaven to hell: belezas e desastres. A mostra, que já passou por São Paulo com recorde de público, está, a partir de hoje, no Oi Futuro, no Flamengo. São 25 fotografias, além de exemplos de sua incursão pelo audiovisual.
A história contada na exposição está baseada no livro Heaven to hell (2005), que completa a trilogia iniciada com LaChapelle Land (1996) e LaChapelle Hotel (1999) e aponta a maneira com que o fotógrafo aborda temas como fama, moda, pornografia e religião.
Já estive em contato com esses livros e fica uma lembrança de como livros como esses são MUITO caros, mais de R$200 reais, mas ir na exposição é de graça, não perca essa oportunidade.
Para conhecer um pouco mais do trabalho desse artista/fotógrafo entre em:
http://www.davidlachapelle.com/home.html
FOTO: montagem sobre fotos de David La Chapelle
A história contada na exposição está baseada no livro Heaven to hell (2005), que completa a trilogia iniciada com LaChapelle Land (1996) e LaChapelle Hotel (1999) e aponta a maneira com que o fotógrafo aborda temas como fama, moda, pornografia e religião.
Já estive em contato com esses livros e fica uma lembrança de como livros como esses são MUITO caros, mais de R$200 reais, mas ir na exposição é de graça, não perca essa oportunidade.
Para conhecer um pouco mais do trabalho desse artista/fotógrafo entre em:
http://www.davidlachapelle.com/home.html
FOTO: montagem sobre fotos de David La Chapelle
domingo, 23 de março de 2008
JUDAS Maia

O final de semana foi de páscoa, mas para muitos foi de trabalho ou protesto. No caso da foto acima o Judas da vez era Cesar Maia, que em diversos "focos" da cidade foi carinhosamente lembrado devido a sua bela administração da saúde de nosso estado com frases como "Judas não morreu! só mudou de nome" ou "Cesar Maia, pede pra sair! pede pra sair!".
Os cartazes só foi o início dessa singela homenagem que ocorreu em frente ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, em que um grande número de pessoas buscavam um atendimento devido os casos de dengue, isso porque nossa ciadade não está vivendo um surto de dengue né?
Para finalizar....um carinho a base de pauladas, mas acredito que não doeu, afinal pau batendo em cara de pau, acho que não doi!
Enquanto isso é melhor nos entupirmos de chocolate e achar que a vida é um doce!
Uma boa semana para todos!
FOTO: Felipe O'Neill
Os cartazes só foi o início dessa singela homenagem que ocorreu em frente ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, em que um grande número de pessoas buscavam um atendimento devido os casos de dengue, isso porque nossa ciadade não está vivendo um surto de dengue né?
Para finalizar....um carinho a base de pauladas, mas acredito que não doeu, afinal pau batendo em cara de pau, acho que não doi!
Enquanto isso é melhor nos entupirmos de chocolate e achar que a vida é um doce!
Uma boa semana para todos!
FOTO: Felipe O'Neill
sábado, 22 de março de 2008
Mestre Simpatia

Sempre quando vamos fazer uma foto de alguem, pouco sabemos dessa pessoa e muito menos a correria do dia-a-dia permite isso. Em uma matéria sobre o Centro de Tradições Populares que será aberto no dia 29 de março em Duque de Caxias, o personagem da vez era José João dos Santos, mais conhecido como MESTRE AZULÃO.
Por alguns problemas logísticos ficamos em uma sala por 45 minutos e a conversa não foi problema para o quem também é conhecido como o Homem do Cordel/Repente, que contou com orgulho que saiu da cidadezinha de Sapé, na Zona da Mata de João Pessoa para ser um dos fundadores da Feira de São Cristóvão no Rio de Janeiro em 1949 e um dos divulgadores da cultura nordestina pelo Brasil e o mundo, e acrescenta "gosto de cantar sobre tudo, mas o que mais gosto é falar sobre o homem trabalhador".
Mestre Azulão a muitos anos atrás já deu palestra na Gama Filho e tem alguns de seus livros preservados em um museu na França. Tive o prazer de ganhar 3 livros e um até com dedicatória.
São pessoas como essas que transformam a foto muito maior do que um simples enquadramento, se quiser encontrar essa gentileza de pessoa é só procurar na Feira de São Cristóvão.
FOTO: Felipe O'Neill
Por alguns problemas logísticos ficamos em uma sala por 45 minutos e a conversa não foi problema para o quem também é conhecido como o Homem do Cordel/Repente, que contou com orgulho que saiu da cidadezinha de Sapé, na Zona da Mata de João Pessoa para ser um dos fundadores da Feira de São Cristóvão no Rio de Janeiro em 1949 e um dos divulgadores da cultura nordestina pelo Brasil e o mundo, e acrescenta "gosto de cantar sobre tudo, mas o que mais gosto é falar sobre o homem trabalhador".
Mestre Azulão a muitos anos atrás já deu palestra na Gama Filho e tem alguns de seus livros preservados em um museu na França. Tive o prazer de ganhar 3 livros e um até com dedicatória.
São pessoas como essas que transformam a foto muito maior do que um simples enquadramento, se quiser encontrar essa gentileza de pessoa é só procurar na Feira de São Cristóvão.
FOTO: Felipe O'Neill
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